Agora, ele e sua equipe, formada por mais três pessoas, têm o desafio de implantar os primeiros trabalhos na instituição. Eles estão trabalhando então em uma campanha voltada aos profissionais que estão na ponta do atendimento da instituição, como professores, recepcionistas e central de atendimento. O objetivo é reforçar a conscientização de todos sobre a importância de passar dados corretos e aumentar o comprometimento com o repasse de informações.
"Quando uma pessoa procura um curso que o Senac não oferece no momento, por exemplo, seja pela central de atendimento ou por meio do nosso call center, essa informação precisa ser armazenada. Nós precisamos conhecer a demanda. Quando temos crítica a um professor ou qualquer outra não conformidade, também precisamos que isso fique armazenado. Então nós estamos trabalhando para implantar na empresa a cultura da coleta e do armazenamento dos dados para que a informação possa ser absorvida por quem tem poder de transformá-la em conhecimento. Muitas vezes quem trabalha com os dados não tem o conhecimento do todo", diz Costa.
Campanha - A primeira etapa da campanha contará com informações gerais com a conscientização da importância de alimentar o sistema com dados corretos. Já a segunda etapa, exemplificará o fluxo de entrada de informação no sistema de forma lúdica. Essa estratégia foi criada após uma análise que mostrou uma grande carência na centralização dos dados da instituição, que muitas vezes estava pulverizado em planilhas e controles paralelos, e mostrar para cada colaborador a importância da "captura" de cada dado. Assim que o setor de inteligência foi montado, eles começaram um processo de entender as necessidades para desenhar qual seria a atuação da área, mas perceberam essa carência e começaram a trabalhar em cima dela.
Costa destaca que o armazenamento de dados errados pode refletir em ações inadequadas para o Senac. "A qualidade dos dados que nós vamos trabalhar é muito importante. O conhecimento interno, que vem através desses dados, somado aos cenários externos e ao conhecimento que cada um da equipe carrega a partir das suas vivências, é o que deve refletir em ações", afirma. Para ele, outro problema é a pulverização dos dados. "Se não conseguirmos agrupá-los não faz sentido. A informação não fica completa e pode comprometer qualquer tomada de decisão", observa.
A campanha será realizada em todas as unidades do Senac espalhadas pelo interior do Estado. Ao todo, a instituição conta com 43 centrais de atendimento em Minas Gerais.
Publicado originalmente no Diário do Comércio, edição de 19 de junho
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