quinta-feira, 17 de julho de 2014

Futuro incerto para jornalistas, carteiros e aeromoças

Estudo de site especializado levanta ameaças para grupo de profissionais

Carlos Plácido Teixeira
Especialista em tendências

Não há dúvida de que, em 2022, a combinação do avanço das tecnologias, presentes em todas os momentos do cotidiano das pessoas, a adoção de novos modelos de gestão e mudanças de perfis de empresas, entre outros fatores, vai provocar estragos na existência de atividades profissionais.  No jogo de especulações sobre as atividades portadoras de futuro e quais estão fadadas a desaparecer, o site Career Cast recorreu a estatísticas do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos para oferecer novas contribuições ao debate.

Automação de tarefas e a migração de clientes de plataformas analógicas para digitais contribuirão negativamente para a sobrevivência de profissionais ligados à indústria gráfica, ao agronegócio e a outros serviços de atendimento ao consumidor. A Career Cast inclui, no cenário negativo, as atividades dos jornalistas que atuam em mídias impressas. As projeções do Departamento do Trabalho dos EUA podem ser consideradas até mesmo relativamente positivas para os profissionais, pois prevê uma queda de 13% nas contratações até 2022.

O futuro de atividades profissionais até 2022
  • A queda nas assinaturas e na publicidade também derrubou a contratação de repórteres de jornais. As contratações devem cair 13%
  • A popularização dos meios digitais é um dos principais algozes da carreira de carteiro. As contratações devem cair 28%
  • A mecanização do agronegócio vai tirar cada vez mais posições da lavoura. As contratações devem cair 19%
  • Serviços públicos já não precisam mais de tantas pessoas especializadas em ler os relógios de água e energia nos imóveis
  • Turistas têm preferido plataformas online para planejar e comprar viagens. As contratações de agentes de viagem devem cair 12% 
  • A tecnologia da indústria madeireira tem dispensado os lenhadores. As contratações devem cair 9%
  • Aeromoças também estão com dias contados, com reduções no número de vôos e fusão das aéreas. As contratações devem cair 7% até 2022
  • A mecanização das indústrias há muito já vem minando o emprego no setor produtivo. As contratações devem cair 7% até 2022
  • Trabalhadores da indústria gráfica: mundo cada vez mais digital colocam especializados em risco. As contratações devem cair 5% até 2022
  • Agentes de cobrança: a tecnologia possibilita a automatização dessa atividade. As contratações devem cair 4% até 2022
Com informações do site IG


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