Um dos maiores desafios das unidades de Inteligência Empresarial de empresas e entidades é a simplificação de dados para o melhor entendimento de seus clientes. Gráficos e números muitas vezes podem parecer estranhos para os profissionais de outros setores e conseguir torná-los legíveis é uma das funções desse setor. No Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) acontece, desde o ano passado, o Projeto SenseMaking (em português, Criar Sentido). Com ele, a Unidade de Inteligência Empresarial conseguiu tornar o conhecimento gerado por ela mais simples e, assim, tem obtido melhores resultados.
A avaliação é do gerente da unidade, Ricardo de Faria Leopoldo. Para ele, a proposta de facilitação visual permitiu à área entregar produtos mais visuais e atrativos. "Esse projeto foi trazido para o Sebrae Minas pela Diretoria de Operações para a instituição como um todo. A ideia é de que a gente repense a forma como estamos apresentando as informações que geramos para passar a atender um público maior. Nós temos usado recursos, como gráficos com cores e números de forma mais simples, para que as pessoas possam ler e traduzir o conhecimento que está ali", diz.
Dessa forma, segundo Leopoldo, a unidade tem conseguido fazer com que os técnicos do Sebrae Minas se apoderem do conhecimento oferecido por ela e ajudem, inclusive, a pensar novos produtos. "Antes eles demandavam novos produtos, hoje nos ajudam a elaborá-los", observa.
Produtos - Dentre os mais diversos produtos gerados pela Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, os panoramas setoriais e regionais talvez sejam os mais completos. São estudos densos em que os profissionais vão in locoe ainda realizam pesquisas com dados secundários para identificar potencialidades e desafios em cada regional do Sebrae Minas. O conteúdo gerado nessas pesquisas são usados para a elaboração de novos projetos da entidade.
Com o objetivo de facilitar o acesso dos técnicos a essas informações foi criada uma série chamada Identidade dos Municípios Mineiros. "São arquivos que nós modelamos para ser de rápida visualização. Eles têm no máximo duas páginas e são divididos por assunto ligado a cada município. Então nós temos as identidades econômicas, empresariais, sociais e demográficas de todas as cidades do Estado", afirma Leopoldo. Estão em fase de desenvolvimento as identidades política, ambiental, de infraestrutura e educacional. Ao todo, são mais de 3 mil documentos disponíveis para consulta imediata.
Outro produto trabalhado pela Unidade de Inteligência de Mercado é o "Bom Dia Sebrae". O boletim diário reúne as principais notícias veiculadas na imprensa sobre a área de atuação da entidade naquele dia. Elas vêm acompanhadas de textos curtos que resumem essas notícias. Ela também trabalha com alertas, informações que têm prazo de resposta mais curto e precisam ser repassadas assim que veiculadas. De 15 em 15 dias, os técnicos e a diretoria também recebem um boletim de monitoramento mais completo, com análises e recomendações sobre as publicações daquele período.
História - A Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas surgiu da fusão de dois setores da entidade, o de Documentação e Informação e o de Estudos e Pesquisas. Ela foi fundada há cerca de sete anos. "Desde o início, o enfoque foi para Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva, que são áreas muito congruentes. A medida que a área foi amadurecendo foi intensificando as práticas de Inteligência Empresarial na unidade. A princípio os trabalhos eram ligados ao setor Econômico, que veio junto com o setor de Estudos e Pesquisas. A partir daí, começamos a fazer alertas, panoramas e radares. Atualmente, a unidade atende todas as gerências do Sebrae", diz Leopoldo.
Perfil - Hoje, a Unidade de Inteligência Competitiva é formada, em sua maioria, por economistas, mas também conta com biblioteconomistas, administradores, relações públicas e pessoas das áreas de ciência da informação e computação. "A tendência é um processo cada vez mais eclético para a formação de uma equipe multitarefas", observa o gerente. Ele acredita que essa variedade proporciona visões mais abrangentes e permitem a construção do conhecimento com metodologias diferentes. O quadro completo da unidade do Sebrae Minas é de 17 pessoas. (DA REDAÇÃO)
Outro produto trabalhado pela Unidade de Inteligência de Mercado é o "Bom Dia Sebrae". O boletim diário reúne as principais notícias veiculadas na imprensa sobre a área de atuação da entidade naquele dia. Elas vêm acompanhadas de textos curtos que resumem essas notícias. Ela também trabalha com alertas, informações que têm prazo de resposta mais curto e precisam ser repassadas assim que veiculadas. De 15 em 15 dias, os técnicos e a diretoria também recebem um boletim de monitoramento mais completo, com análises e recomendações sobre as publicações daquele período.
História - A Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas surgiu da fusão de dois setores da entidade, o de Documentação e Informação e o de Estudos e Pesquisas. Ela foi fundada há cerca de sete anos. "Desde o início, o enfoque foi para Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva, que são áreas muito congruentes. A medida que a área foi amadurecendo foi intensificando as práticas de Inteligência Empresarial na unidade. A princípio os trabalhos eram ligados ao setor Econômico, que veio junto com o setor de Estudos e Pesquisas. A partir daí, começamos a fazer alertas, panoramas e radares. Atualmente, a unidade atende todas as gerências do Sebrae", diz Leopoldo.
Perfil - Hoje, a Unidade de Inteligência Competitiva é formada, em sua maioria, por economistas, mas também conta com biblioteconomistas, administradores, relações públicas e pessoas das áreas de ciência da informação e computação. "A tendência é um processo cada vez mais eclético para a formação de uma equipe multitarefas", observa o gerente. Ele acredita que essa variedade proporciona visões mais abrangentes e permitem a construção do conhecimento com metodologias diferentes. O quadro completo da unidade do Sebrae Minas é de 17 pessoas. (DA REDAÇÃO)
Matéria publicada originalmente no Diário do Comércio, edição do dia 3 de julho de 2014
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